"Guarda estes versos que
escrevi chorando como um alívio a minha saudade, como um dever do meu amor; e
quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando."
Joaquim Maria Machado de
Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista,
romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de
junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco
José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a
tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito
cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao
menino e o matricula na escola pública, única que frequentara o
autodidata Machado de Assis.
Seu primeiro livro foi impresso em 1861, com o
título Queda que as
mulheres têm para os tolos, onde aparece como tradutor.
No ano de 1862 era censor teatral, cargo que não rendia qualquer remuneração,
mas o possibilitava a ter acesso livre aos teatros. Nessa época, passa a
colaborar em O Futuro,
órgão sob a direção do irmão de sua futura esposa, Faustino Xavier de Novais.
Publica seu primeiro livro de poesias em 1864,
sob o título de Crisálidas.
Em 1867, é nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário
Oficial.
Agosto de 1869 marca a data da morte de seu amigo Faustino Xavier
de Novais, e, menos de três meses depois, em 12 de novembro de 1869, casa-se
com Carolina Augusta Xavier de Novais.
Dizem os críticos que Machado era "urbano, aristocrata, cosmopolita,
reservado e cínico, ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a
abolição da escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas
histórias sempre no Rio, como se não houvesse outro lugar. ... A galeria de
tipos e personagens que criou revela o autor como um mestre da observação
psicológica. ... Sua obra divide-se em duas fases, uma romântica e
outra parnasiano-realista, quando desenvolveu inconfundível estilo desiludido,
sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é preciso,
reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da
desconfiança na razão (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que
se afaste de seus contemporâneos."
Obras:
Comédia
Desencantos, 1861.
Tu, só tu, puro amor, 1881.
Tu, só tu, puro amor, 1881.
Poesia
Crisálidas, 1864.
Falenas, 1870.
Americanas, 1875.
Poesias completas, 1901.
Falenas, 1870.
Americanas, 1875.
Poesias completas, 1901.
Romance
Ressurreição, 1872.
A mão e a luva, 1874.
Helena, 1876.
Iaiá Garcia, 1878.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881.
Quincas Borba, 1891.
Dom Casmurro, 1899.
Esaú Jacó, 1904.
Memorial de Aires, 1908,
A mão e a luva, 1874.
Helena, 1876.
Iaiá Garcia, 1878.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881.
Quincas Borba, 1891.
Dom Casmurro, 1899.
Esaú Jacó, 1904.
Memorial de Aires, 1908,
Entre outros ....
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